quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Novidades no blog...

Enfim, o nosso querido blog está começando mais um ano e desta vez esta prometendo muitas novidades, e uma delas é que estarei mais presente. Usarei mais temas do cotidiano e tudo que ocorre ao meu redor, e também ao redor do mundo, do Brasil, do Estado ou o que for. Afinal este blog é meu, feito ara você.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vale apena o preconceito?

 "Um grupo semissecreto tem chacoalhado a Inglaterra com manifestações em várias partes do país. Seus integrantes não se identificam publicamente. Muitos vestem máscaras quando participam de passeatas. São brancos, nacionalistas e, na maior parte, de classe média. Pertencem à recém-formada EDL (de English Defense League, Liga de Defesa Inglesa). Afirmam não ser racistas, mas, ao sair às ruas das cidades inglesas, gritam palavras de ordem contra uma raça específica – gente de pele escura, vinda de fora, unida em torno da devoção ao profeta Maomé. É a comunidade muçulmana, cerca de 2,5 milhões de pessoas dentro da população de pouco mais de 50 milhões do país."

Revista Época - 30/07/10

Integrantes da EDL onde se lê no cartaz:  "Nunca nos submeteremos ao islã".
Eu quando estou meio desocupado, passo o tempo folheando revistas de grande alcance nacional na internet, prinipalmente a revista Veja e Época. Apesar de ter excelentes matérias, quando se fala de geopolítica, seu pensamento perssuasivo e preconeituoso peca em muitos detalhes. Então resolvi dar uma passada no site da época e vi esta matéria que fala sobre o que se tem passado na Inglaterra.

Bom, desde que foi aprovado na França a lei que proíbe o uso da burca (um vestimento tradicional do mundo islâmico em que a mulher fica completamente coberta por um pano geralmente azul ou preto), as atenções do mundo europeu se voltaram para o xenofobismo e o nacionalismo extremado manifestado por seus habitantes e a vinda de imigrantes em massa, principalmente do mundo muçulmano, em que ambos os casos, tem aumentado consideravelmente, o que alguns escritores já consideraram como um choque de civilizações.

E este clima tem se tornado bastante pesado nos ultimos anos, afetando inclusive países considerados toleráveis a imigrantes como a Holanda, Suíça e os países nórdicos. Na Holanda um político chamado Geert Wilders , da extrema direita holandesa, está coordenando a criação de uma coalização anti-islã que reunirá alguns países até 2011. Ele chegou a comparar o Corão, livro sagrado muçulmano, ao Mein Kampf. Isso mesmo, é aquele livro publicado por Hitler quando esteve preso lá pela década de 20. Num curta-metragem, Wilders reuniu passagens deste livro que extimula guerras (as famosas guerras santas). Ano passado, centenas de suíços manifestaram apoio a uma lei em que se proibiria a contrução de mesquitas e minaretes em toda a Suíça, e que acabou sendo aprovada em novembro. Na Dinamarca um pequeno jornal local publicou charges do profeta islâmico Maomé, e que alcançou proporções inimagináveis, e reações inesperadas, como a depredação de embaixadas dinamarquesas em vários países árabes, perseguição e tentavivas de assassinato a redatores e o próprio caricaturista que escapou de um atentado a bomba. Um norueguês  trabalhava neste jornal levando a confusão pro seu respectivo país, e na Suécia também republicaram as charges.


E em meio a esta confusão toda eu me pergunto, será que vale apena este preconeito todo? É certo que todos países devem manter um controle sobre quem entra e sai do seu país, afinal se de repente um grande contigente de pessoas abandonam ou entram num país virão problemas infra-estruturais, populacionais, sociais e econômicos. Mas quando este controle está sob  motivos religiosos, étnios ou culturais, estamos sendo racionais? Estamos sendo humanos? Este é o exemplo que queremos de "ser civilizado"?


Eu tenho grande simpatia pela cultura islâmica (e outras diversas), e pode ter certeza que tudo que envolve esta cultura milenar  me envolverá também. Pra mim estas leis nada mais são do que xenófobas e fanáticas. Afinal  que se pode pensar de leis que proibem a entrada de praticantes de uma determinada religião, ou que se proíbe o uso de seus principais símbolos?

O que pode estar atrás desta confusão toda são é o temor de governates cristãos do avanço islâmico pela a Europa, sendo que a prátia desta religião não os impede de praticar atividades típicas de qualquer cidadão, como inclusive de trabalhar ou se divertir. é óbvio também que seu ma mulher islâmica praticar adultério não será apedrejada no meio da rua na Europa, pois estes moram lá e estão sujeitos as leis daquele país. Bom, na nossa sociedade ocidental, penas em que se permite agressões físicas são inadmissíveis, mas na sociedade muçulmana só o ato da traição já justifica tudo, inclusive muitas mulheres islâmicas acham que esta lei é justa. Mas deixemos que eles percebam isso, se tentar impor a força que isto é errado, não dará muito certo, pois já não somos bem vistos por lá (obrigado Reino Unido e Estados Unidos, nós ocidentais agradecemos).Até a Igreja Católica, que não apoia esta prática que certos governos adotam, temem pela sua imagem e por seus poucos fiéis cristãos e igrejas espalhados pelas terras muçulmanas, como no Sudão, por exemplo.


E você, o que têm a dizer?Caso queira ler a reportagem por completo acessem o link  "Os drones e a Burca".

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Viver a vida: ao lado de quem?

Já faz um tempo que venho percebendo que a “novela das 8” Viver a vida, está deixando de lado o entretenimento e acabou se transformando numa vitrine ideológica da classe média alta carioca.


Bom, sou uma pessoa muito crítica e antes que eu fale sobre qualquer assunto, leio e releio muitas vezes, reflito e, enfim falo (neste caso, escrevo). E para eu estar opinando agora, com certeza já vi vários capítulos desta novela. Não sou nenhum Ronaldo Esper com suas famosas alfinetadas (nem sei como se ganha dinheiro achando que sabe tudo), muito menos ajo como Clodovil. O que eu costumo discutir são ideologias, conceitos e idéias, essa sim é a minha praia.


Sei que as novelas surgem da imaginação dos autores, mas a imaginação se baseia na criatividade e no caso das telenovelas, outro fator utilizado é a vivência do dia-a-dia. E quando o autor não avalia sua obra a fundo, pode criar numa primeira observação certos anacronismos ou preconceitos, como os já famosos (e preconceituosos) “toda loira é burra”, “todo negro é pobre”, e com essa novela a meu viver, está tentando criar o de que “todo casal (rico pelo visto) é infiel”. Mas o quadro pode ser pior numa segunda observação, se lembrarmos da frase “a vida imita a arte”. Pode ser que ninguém vá imitar o que acontece numa TV, mas isso não quer dizer que nenhuma pessoa não será influenciada por qualquer coisa que se passe nela.


Essa idéia de que esta novela não me era bem vinda não era segredo pra ninguém, no entanto eu ficava na minha. Foi então que no mês passado recebi um e-mail de um colega meu e percebi que não era somente eu que pensava desta forma. Resolvi sintetizar a mensagem: “[...] a Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma sutil.”


A mensagem é clara e uma observação em qualquer capítulo desta novela já é o suficiente para comprovar a veracidade. Parece que baixaram Sodoma e Gomorra nos bairros cariocas, ninguém respeita seus parceiros, quando não é um, são os dois que se traem, e o mais engraçado, o personagem mais infiel da trama sempre sai por cima da carne seca, está sempre numa boa, visto como um sedutor, enquanto fica a ex-esposa com o chifre, e as amantes com peso na consciência ( e de barriga pra variar).


Outra coisa que me incomoda é a vida tranqüila dos personagens, sempre sorrindo, exibindo seus carrões e casarões, indo a restaurantes sofisticados, trabalhando em clínicas particulares, ou seja, uma típica vinda que a meu ver ninguém tem o tempo todo, ou melhor, que pessoas comuns não têm. Como a classe do “povão” ficou de fora, comecei até a brincar que Copacabana e Leblon eram bairros humildes. Com o foco em outros personagens mais desfavorecidos, uma favela carioca entrou na rotina da novela, mas lá está o oposto do que eu acabei de escrever: casas de papelão, barracos, morro, gente trabalhadora, bandidos, churrasco. O que está dizendo isso? Só porque não são ricos, eles são necessariamente pobres a ponto de morar em favela? Ricos não curtem churrasco? Só pobre é que dá duro na vida? Eu mesmo não sou uma pessoa rica, mas também isso não quer dizer que vou pedir esmola no sinal ou que eu more numa favela.


E por ultimo, está sempre focada naquela conversa que hoje já não faz nenhum sentido, como o conflito entre o velho e o novo, e entre mulheres e homens. Num momento um personagem está dizendo “nós homens blábláblá”, noutro tem alguém dizendo “meu instinto feminino blábláblá”, isto é uma idiotice (assim como aquelas estatísticas sem menor utilidade, pra saber qual dos gêneros trai mais, trabalha menos, é mais forte, é mais inteligente). E o conflito do velho e do novo está presente mais naquelas falas, “hoje a juventude tá assim”, “no meu tempo era aquilo”, “tudo que é velho é ultrapassado”, etc.


Com todos esses pontos negativos, a novela começou a declinar cair de qualidade, e perder o rumo (até agora não sei quem é o protagonista ou coadjuvante). E quando parecia que já não tinha o que fazer e mudar de canal, a novela viu uma oportunidade de levantar a audiência abraçando a causa dos deficientes físicos. Foi a gota d água. É verdade que tivemos novelas a frente de causas sociais, mas uma coisa é uma novela começar com este propósito, outra coisa é a novela ficar ruim e tentar fazer isso pra tapar o seu conteúdo fraco.


Fiquei pensando: num momento está tentando espalhar os valores burgueses, e no outro está defendendo uma causa social? Isso está parecendo mais um tapa num lado do rosto e um beijo no outro. Afinal de contas, a Rede Globo está fazendo o que? Combate o preconceito contra cadeirantes, mas mantém o preconceito contra os negros e os pobres impondo certos valores mesquinhos? Ela está do lado de quem? Da sociedade ou da dita burguesia?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Reggae em nossa cultura

Semana passada houve uma discussão em minha sala de aula. Nós nos formaremos este ano, e como toda formatura, sempre chega o momento de uma grande dúvida: quais serão as cores das blusas dos formandos? Bom, depois de algumas divergências entre levar ou não namoradas(os) dias atrás, chegara o dia da decisão de como seriam as blusas, e é claro, mais discussões vieram.

Apesar de a sala ser dividida claramente, a maneira com que foi organizado estava mais ou menos nos conformes: passaria uma lista por todos que fossem participar e cada um opinava sobre uma possível cor. O primeiro escreveu: preto com detalhes em vermelho, amarelo, e verde, resumindo, na cor do reggae. E seguido por um pouco a mais da metade da sala, não seria difícil pensar que essa seria escolhida. Eu preferia que fosse preta com detalhes em laranja, mas como esta foi escolhida pelo maior número de alunos, não tinha o que fazer.

Mas houve protestos de uma parte que não se contentou com essa escolha, eu também não, principalmente pelo fato do reggae estar associado ao uso de maconha em muitos lugares. Mas parei para pensar, e enquanto se discutiam a escolha, refletia sobre algumas coisas como: Qual o porquê de associarmos maconha ao reggae? Por que o reggae está nas entranhas de muitos jovens como gosto musical? Como se deu esta absorção e como ele invadiu a nossa cultura? Será que devíamos ser tão passivos ao ver esta e outras culturas estrangeiras dominarem a cabeça dos brasileiros?... Reflexões atrás de reflexões (ou era porque eu estava boiando?), enfim, resolvi procurar na internet as respostas.

Depois de quase uma semana de pesquisa, cheguei a várias conclusões destacando algumas: o reggae é derivado de outros ritmos musicais jamaicanos da religião Rasta (ou Rastafári), aquela mesma que aceita o uso da maconha, é claro gente, como prática de sua religiosidade, pois acreditam que ela faz com que o homem se liberte das coisas materiais e do mundo físico, o que pode ter influenciado o movimento hippie dos anos 60 e 70 também, mas isso não vem ao caso.

Já cores do reggae (vermelho/verde/amarelo) originaram junto ao Movimento Rasta, que surgiu devido ao jamaicano Marcus Garvey. Em 1916, convencido de que os negros só teriam liberdade se fossem unidos, ele criou a Associação Universal para o Progresso Negro, e em menos de alguns meses, possuía 1500 seguidores, um número insignificante perto dos quase 4 milhões de 1921. Em 1927, M. Garvey pronunciou “Olhem para a África. Quando um rei negro for coroado, a redenção estará próxima.” Não demorou muito e em de 1930, um rei etíope foi coroado, e em seguida, uma vastidão de negros aderem ao movimento Rasta, transformando Hailé S. numa divindade, e assume as cores da Etiópia, o vermelho, amarelo e verde. O próprio nome do Rastafári vem do nome de batismo do novo rei: Ras (“príncipe”) Tafari (“sem medo”) Makonnen.

Logo, o problema do reggae e suas cores para a maior parte da sociedade começam por ai, no envolvimento do reggae com o Rasta. Antes desta pesquisa, não escondo, também tinha um pouco desta mentalidade que verde amarelo e vermelho simbolizam as drogas e quem a idolatra é usuário. Mas a partir do que pesquisei reformulei o meu conceito. Vi que indo por esse lado, estaria dizendo que todo mundo que escuta Cazuza, Fred Mercury, Renato Russo e Cássia Eller são homossexuais, ou soropositivos ou usuários de drogas.

Mas ainda sim, não estou muito interessado numa blusa com estas cores, não como um preconceito, mas por um motivo sólido: apesar dos enormes problemas do nosso país, eu sou brasileiro. Estas cores não têm nada haver com o Brasil.

Eu sou adepto do movimento da antropofagia criado por Oswald de Andrade, em que segundo ele, devíamos fazer como os índios antropófagos (que se alimentavam dos prisioneiros fortes, por acreditarem que ao comer de sua carne, adquiriam suas qualidades), pegando o melhor da cultura de outros povos e o melhor da cultura brasileira, e criar novos estilos. Isso ocorreu para o surgimento da Bossa Nova, o movimento Tropicália e outros. Mas com o reggae ainda nada aconteceu de absorção, ainda é um estilo musical em “estado bruto”, veio para o Brasil e não sofreu muitas inovações ou até mesmo nenhuma. Temos vários cantores de reggaes com excelentes letras de músicas, mas o estilo segue os padrões jamaicanos, e não a um padrão “jamaico-brasileiro”.

Não devemos ser tão passíveis assim a esse tipo de coisa, devemos sim absorver outras culturas, ou até mesmo segui-las afinal, no mundo globalizado de hoje, o que conta são as informações e a bagagem cultural que as pessoas possuem, e isso passa a ser vantajoso para nós, o país da tolerância. O errado é trazer uma cultura e a impor seus valores em seu “estado bruto”, neste caso saímos perdendo em todos os sentidos, sofrendo um rombo no conceito de cultura brasileira.

Acho horrível existirem palavras em português e sermos obrigados as ler no seu “estado original”: já criamos a palavra handebol e basquetebol (ou basquete), para que então escrever handball ou basketball? Se continuar deste jeito, teremos na bandeira do Brasil o vermelho, o amarelo, e o verde, com a folha de maconha embaixo da faixa branca onde se vê escrito “order and progress”.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Expectativas



Em questão de tempo será definido o campeão do campeonato brasileiro, as casas serão enfeitadas pelos pisca-piscas e árvores de natal, os festejos de ano novo se iniciarão e, pronto, entraremos em 2010. Faltam quase dois meses é verdade, mas para quem está prestes a sair do 2º grau, prestar vestibular e talvez  fazer uma faculdade no próximo ano, é pouco.
O que me deixa curioso é sobre como será minha vida sem aquela velha rotina escolar, sem trabalhos em grupo onde não se faz quase nada e se fala sobre tudo, sem provas para passar cola toda errada, sem professores para falar bem ou mal, sem diretores para falar que a escola é referência, sem os amigos com quem se passa 1/6 do seu tempo, sem as travessuras que agitam as aulas, sem as grandes reflexões de excelentes professores que tenho este ano como a Paula (português), Claucir (história) e o Antônio Henrique (Filosofia/Sociologia), capazes de nos fazer refletir sobre diversas coisas, enfim, uma mudança radical.
No entanto não é uma mudança ruim, as mudanças são essenciais e inevitáveis para o crescimento humano, todas são assim. O que seria de nós se ainda chorássemos e lamentássemos pelos carrinhos ou bonecas que deixamos lá na infância? Apesar de certas incertezas de como serão as coisas com o trabalho, amigos, e estudos, não haverá uma modificação de uma só vez, a vida não é dividida entre etapas definitivas e sólidas: quem disse que só depois dos 18 você é um homem? Você não precisa esperar fazer 18 anos para assumir responsabilidades, e muito menos fazer 12 anos e achar que é hora de esquecer-se de brincar com os amigos e sair atrás de garotas. Não existem datas definidas para quando vamos namorar, assumir responsabilidades, saber se algo é certo ou errado, isso já começa a ser construído a partir do momento que nascemos, pelos nossos pais e mais depois por nós, e vai se acumulando. Conheci muitas pessoas da minha idade ou até mais velhas que eu com espírito de crianças, e pessoas novas com mentalidades muito amadurecidas.
Sei que aos poucos vou entrar na vida adulta e a saída da escola já é um dos indícios, não que eu tenho uma cabeça infantil, mas depois que fiz 18 anos, vi que ter 17 ou 19 não fará diferença, continuo e continuarei sendo o mesmo garoto brincalhão e divertido, mas ao mesmo tempo decidido e tranqüilo com minhas decisões e atitudes.
Outras coisas perambulam pela minha cabeça, uma delas será se vou conseguir cursar uma faculdade já no ano que vem. Minha expectativa é muito grande, pois assim, não só estarei chegando mais próximo de uma graduação como também recompensaria o tempo em que não estarei mais na sala de aula. Caso eu não venha realizar este sonho no próximo ano, haverá o seguinte, e estarei até bem mais preparado para o Enem ou vestibular do que agora, e minhas chances serão maiores.
Com relação aos amigos... Bem, será muito difícil nos reunirmos agora, uns provavelmente tentarão a mesma sorte que eu a fim de seguir seus próprios futuros, e os outros que ficarem não serão vistos com tanta freqüência seja por estarem trabalhando, por falta de tempo ou de oportunidade. Eu também não sou um cara de sair de casa para curtir as “noites” e festas que rolam na cidade, o que dificulta muito. Mas pensando melhor, isso já não será tão problemático em função de uma pessoa muito especial, que digamos, conseguiu de “tirar da toca” de vez, a minha namorada Carla. No início confesso que fui muito cabeça-dura, no entanto ela conseguiu me mostrar que a vida é para ser aproveitada. Eu já tinha isso em mente a um tempo, mas ela me fez pôr em prática.
Finalmente, de uma coisa tenho certeza, trago em mente que muitas coisas mudarão e para melhor, de forma gradativa, como está ocorrendo com meu namoro, cada vez mais apaixonante, maravilhoso. Com o apoio da minha família seguirei o que quero e me entendo, minha graduação em história e um bom emprego com ela, para garantir um futuro para mim e para minha outra maior e admirável motivação deste mundo, precisa dizer quem é? Como já dizia alguém, o futuro a Deus pertence... Mas somos nós que escolhemos qual futuro que Ele nos propõe.